O tempo passou, mas a ideia continua a mesma. As primeiras camisinhas foram inventadas com duas finalidades. Primeiro era um método contraceptivo, depois preventivo. Desde séculos atrás, elas eram usadas para evitar a gravidez e prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis. O principal diferencial, ao comparar com os dias atuais, é o material utilizado. “Em tempos muito remotos, acreditava-se que a mulher engravidava ao desejar um filho. Ele nasceria no coração e depois se deslocaria para a barriga”, conta Gerson Lopes, sexólogo da organização não governamental Associação S.A.B.E.R. (Saúde, Amor, Bem-Estar e Responsabilidade). No século XVI, o anatomista italiano Gabrielle Fallopio descobriu as tubas uterinas que ligam os ovários ao útero. Nelas, que em sua homenagem receberam o nome de Trompas de Falópio, ocorre a fecundação. Nessa época, as pessoas estavam preocupadas. A sífilis, doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria, causava a morte. Buscando uma alternativa para evitar a contaminação, Fallopio inventou um forro de linho na medida do pênis que deveria ser usado durante o sexo para proteger contra as doenças venéreas. Aliás, esse tipo de doença recebeu o nome de venérea em alusão à Vênus, deusa do amor. Antes da invenção do anatomista, os homens e as mulheres recorreram a outros meios contraceptivos. Primeiro, utilizaram o coito interrompido. Depois, apelaram para fezes de crocodilo e rinoceronte. “As mulheres inseriam esses excrementos na vagina, pois descobriram que eles evitavam a gravidez. Essas fezes matavam os espermatozoides”, explica Lopes. Outra técnica era colocar tampões dentro da vagina. Por fim, os homens usaram vísceras de animais como camisinha. Lendas O dramaturgo inglês William Shakespeare teria apelidado a camisinha de “luva de Vênus”, por isso hoje ela é conhecida como “camisa de Vênus”. De acordo com o Museu do Sexo localizado na cidade de Amsterdã, o “cinto de castidade” - provavelmente criado no século XVI, feito de ferro para impedir o sexo - também era intitulado “Cinto de Vênus”. Outra história é sobre o nome que a camisinha recebe na língua inglesa: “condom”. No século XVII, teria existido um médico na Inglaterra chamado Dr. Condom. Atribui-se a ele a criação de um preservativo feito com intestino animal e óleo natural. Mas, em latim, a palavra “condo” significa “ereto”. Exemplar de uma camisinha antiga (Imagem/Reprodução) Látex Os índios da América usavam a borracha retirada da seringueira para fazer instrumentos, passar no corpo ou deixar roupas impermeáveis. Em 1840, Charles Goodyear, nos Estados Unidos, e Thomas Hancock, na Inglaterra, desenvolveram patentes da vulcanização da borracha. O processo de vulcanização consistia em adicionar enxofre à borracha e esquentar a mistura. O resultado era uma espécie de goma elástica que não ficava pegajosa quando aquecida ou dura em contato com o frio. Em seguida, ainda no século XIX, graças à vulcanização foi criado o preservativo de látex. Porém, na década de 1960, com a invenção da pílula anticoncepcional muitas pessoas deixaram de usar a camisinha. Até que, 20 anos depois, a epidemia de AIDS fez com que o acessório voltasse ao uso. Para diversificar, a indústria passou a comercializar preservativos de diversas cores, aromas, espessura, tamanho, textura, com espermicidas e lubrificantes. Hoje em dia Na década de 1990, empresas colocaram à venda preservativo para a mulher vestir produzido com poliuretano – uma espécie de plástico. Nos anos 2000, criaram outra camisinha feminina, mas que usa o látex como matéria-prima. Atualmente, pesquisadores dos Estados Unidos desenvolvem uma calcinha de algodão com uma bolsa de látex na área genital. Há, inclusive, “camisinhas líquidas” em estudo. Cientistas norte-americanos pesquisam um líquido que se transforma em gel quando inserido na vagina. Ao ser exposto ao sêmen, ele libera uma substância para prevenir vírus. “A camisinha sempre deve ser usada como uma maneira de evitar danos à saúde, mesmo que se tome pílulas anticoncepcionais”, afirma a psicóloga Fernanda Vidal, do Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Hospital Albert Einstein. Os anos passaram, mas a história se repete.
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