
A cena representa uma feira medieval numa pequena cidade. No centro destaca-se o bispo acompanhado do clero abençoando as atividades. O bispo está paramentado levando a mitra e o báculo dourado símbolos de seu alto múnus.

A Igreja zelava para que as transações comerciais acontecessem na boa ordem. Mas não ficava intervindo a toda hora e propósito nessas atividades, como faz o Estado moderno com regulamentos e impostos.
A Igreja fazia algo mais importante Ela formava com seus ensinamentos a consciência dos fiéis para que elas fossem retas e soubessem praticar as virtudes. Entre as virtudes estava a da justiça que é indispensável para se definir os preços e formas de pagamento justas, afastando abusos e disputas.

A Igreja ensinava com clareza os Mandamentos “Não roubarás” (7º) e “Não cobiçarás o bem alheio” (10º). Quando esses Mandamentos e suas conseqüências são bem conhecidos e praticados, a economia desenvolve-se com harmonia e paz.
Porém, como malandros sempre houve e haverá, a Igreja desempenhava outras funções subsidiárias que até nos fazem sorrir, mas que são indispensáveis.
Ainda hoje ‒ quem puder pode constatar ‒ entrando na belíssima catedral de Pisa, logo à direita, perto da pia de água benta, encontra-se um formidável pé de mármore branco incrustado na parede, entre outros mármores também de grande qualidade e beleza.
O que faz esse pezão numa catedral tão requintadamente artística?
Pois acontecia que a feira medieval da cidade reunia-se na praça em frente da catedral. E a medida do comércio era o pé, como hoje é o metro. E, não é de espantar que pudessem surgir disputas sobre se a medida usada por este ou aquele cliente ou vendedor fosse a correta. Então, os interessados podiam entrar na catedral e conferir suas réguas com o pé de mármore e ver se estavam certas.

Nas barraquinhas brancas vemos vários tipos de feirantes. Um dele exibe seus produtos, outro aguarda clientes. Mais dois parecem estar combinando um preço. Pacotes de produtos estão amarrados aguardando negociação.
Um pastor levou suas ovelhas, sem dúvida para serem vendidas, pois a economia medieval era fundamentalmente uma economia direta produtor-consumidor sem atravessadores, coisa que reduzia muito o preço final dos produtos e garantia ao produtor uma entrada mais justa e proporcionada.
Na feira ao lado, sem dúvida a barraca mais concorrida é a dos comes e bebes. Vários feirantes e/ou clientes estão sentados na mesa falando com muito entretenimento. O garçom aparece levando umas taças enormes, sinal de que ali se bebe e come em abundância.
Nas portas das barraquinhas há umas insígnias penduradas. Elas indicam a especialidade do comerciante. Numa vemos a figura de um ganso sinal que ali se encontram aves. Numa outra um círculo feito com martelos. Parece ser a barraca de um ferreiro. Pelo menos o fato do jovem a cavalo ir em direção a ela sugere que ali se consertam ferraduras.
Todos manifestam enorme distensão, não há tensão nem agitação. Há atividade calma e produtiva. Mas ninguém está vagabundeando, não há malandro à espreita de roubar ou falsificar alguma coisa.
As ruelas estão limpas. As pessoas também muito asseadas, bem vestidas, com roupas originais de cores alegres e variegadas. Todos eles são populares do campo ou comerciantes da cidade.
Assim os medievais viviam este momento tão corriqueiro e marcante da vida quotidiana que é uma feira e assim o deixaram registrado para a posteridade.
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As pessoas são pesadas demais
para serem levadas nos ombros;
leve-as no coração."
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