O nosso órgão sexual é a nossa mente
Uma pessoa com limitação física pode ter uma vida sexual ativa? A novela “Viver a Vida”, exibida pela Rede Globo, traz essa discussão à tona. Após um acidente, a personagem Luciana, interpretada pela atriz Aline Morais, fica tetraplégica. Além de viver um momento difícil, a personagem passa conviver com o preconceito de sua sogra, que a considera incapaz de compartilhar uma vida conjugal e sexual ao lado de seu filho.
Segundo o psicólogo com Título de Especialista em Sexualidade Humana, Paulo G. P. Tessarioli, não importa qual é a condição física da pessoa, é na mente que boa parte da nossa sexualidade se manifesta. "A imaginação, quando estimulada pelo contato com algum tipo de conteúdo sexual, ativa o desejo sexual fazendo com que o corpo responda a esses estímulos através da ereção peniana, no caso dos homens ou por meio da lubrificação, como nas mulheres". Mas e no caso das pessoas com deficiência física, o que acontece?
“Algumas limitações e dificuldades sexuais são comuns às pessoas que possuem algum tipo de deficiência física, mas é possível chegar lá também”, destaca Paulo G. P. Tessarioli. A terapia sexual ajuda neste processo a superar as limitações impostas pela deficiência física.
Dependendo da dimensão do trauma sofrido, nos casos em que as sequelas dificultam o caminho entre desejo, excitação e orgasmo, os estimulos sexuais não são suficientes para ativar o desejo sexual. É necessário, por exemplo, praticar a masturbação com mais freqüência.
“Novas maneiras de estimular o corpo são necessárias para buscar respostas mais adequadas e satisfatórias. Na atividade sexual todo o corpo pode estar envolvido e não só os órgãos sexuais”, destaca o especialista.
O orgasmo também varia de acordo com o trauma sofrido. Alguns homens experimentam o “orgasmo seco”, nome popular para a ejaculação retrógrada, quando o esperma é jogado para dentro da bexiga. Por conta disso, a infertilidade pode ser uma consequência, podendo superá-la com o auxílio da reprodução assistida. No caso das mulheres, dependendo do estado geral de saúde, a gravidez é possível, desde que acompanhada a partir do seu início, de preferência, por equipe multiprofissional.
“Vale ressaltar que a sexualidade da pessoa com deficiência física nos coloca diante de um dilema conhecido por todos: a possibilidade de ter uma vida sexual feliz sem que o foco esteja na penetração. A sexualidade não pode ser resumida apenas às ações dos órgãos sexuais – pênis e vagina”, finaliza o especialista. Paulo G. P. Tessarioli
Fonte:Jornal da mulher
Uma pessoa com limitação física pode ter uma vida sexual ativa? A novela “Viver a Vida”, exibida pela Rede Globo, traz essa discussão à tona. Após um acidente, a personagem Luciana, interpretada pela atriz Aline Morais, fica tetraplégica. Além de viver um momento difícil, a personagem passa conviver com o preconceito de sua sogra, que a considera incapaz de compartilhar uma vida conjugal e sexual ao lado de seu filho.
Segundo o psicólogo com Título de Especialista em Sexualidade Humana, Paulo G. P. Tessarioli, não importa qual é a condição física da pessoa, é na mente que boa parte da nossa sexualidade se manifesta. "A imaginação, quando estimulada pelo contato com algum tipo de conteúdo sexual, ativa o desejo sexual fazendo com que o corpo responda a esses estímulos através da ereção peniana, no caso dos homens ou por meio da lubrificação, como nas mulheres". Mas e no caso das pessoas com deficiência física, o que acontece?
“Algumas limitações e dificuldades sexuais são comuns às pessoas que possuem algum tipo de deficiência física, mas é possível chegar lá também”, destaca Paulo G. P. Tessarioli. A terapia sexual ajuda neste processo a superar as limitações impostas pela deficiência física.
Dependendo da dimensão do trauma sofrido, nos casos em que as sequelas dificultam o caminho entre desejo, excitação e orgasmo, os estimulos sexuais não são suficientes para ativar o desejo sexual. É necessário, por exemplo, praticar a masturbação com mais freqüência.
“Novas maneiras de estimular o corpo são necessárias para buscar respostas mais adequadas e satisfatórias. Na atividade sexual todo o corpo pode estar envolvido e não só os órgãos sexuais”, destaca o especialista.
O orgasmo também varia de acordo com o trauma sofrido. Alguns homens experimentam o “orgasmo seco”, nome popular para a ejaculação retrógrada, quando o esperma é jogado para dentro da bexiga. Por conta disso, a infertilidade pode ser uma consequência, podendo superá-la com o auxílio da reprodução assistida. No caso das mulheres, dependendo do estado geral de saúde, a gravidez é possível, desde que acompanhada a partir do seu início, de preferência, por equipe multiprofissional.
“Vale ressaltar que a sexualidade da pessoa com deficiência física nos coloca diante de um dilema conhecido por todos: a possibilidade de ter uma vida sexual feliz sem que o foco esteja na penetração. A sexualidade não pode ser resumida apenas às ações dos órgãos sexuais – pênis e vagina”, finaliza o especialista. Paulo G. P. Tessarioli
Fonte:Jornal da mulher
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