Levantamento feito pelo Correio mostra que o Senado consome uma fortuna por ano com o pagamento de gratificações por função aos servidores que têm esse extra no contracheque
Daniel Pereira / Marcelo Rocha
O Senado é bombardeado há 10 dias pelo escândalo dos atos secretos, que ameaça o emprego de diretores graduados e tira o sono de parlamentares. Ainda sem desfecho definido, o caso é considerado, nos corredores, café pequeno diante de um tema explosivo: a bilionária folha salarial da Casa, chamada carinhosamente de "mãe" por parlamentares e servidores devido à generosidade na concessão de gratificações - que chegam a R$ 4,9 mil mensais - e de horas extras. "A folha de pagamentos é a maior caixa-preta da Casa. Nunca foi auditada. Vai se transformar num grande caso de polícia", diz um funcionário de primeiro escalão com mais de uma década de serviços prestados ao Congresso.
Publicação: 21/06/2009 09:00 Atualização: 21/06/2009 09:13
CORREIO BRAZILIENSE
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