Irmão,
Ele disse na minha frente...
27/06/2009 - 10h17
Fiscalização é excessiva e não deixa país funcionar, diz Lula
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PEDRO DIAS LEITE
enviado da Folha de S.Paulo a Itajaí (SC)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem a fiscalização
sobre as obras e ações do governo no Brasil, por considerá-la
excessiva, e afirmou que "esse país foi construído para não
funcionar".
No que ele próprio classificou de "desabafo", o presidente afirmou que
"a máquina de fiscalização é muito mais eficiente que a máquina de
execução": "É só ver quanto é que ganha um engenheiro do Dnit para
fazer uma estrada e quanto é que ganha um auditor do Tribunal de
Contas para fiscalizar a estrada que o engenheiro vai fazer", disse
ele.
A remuneração inicial de um auditor do TCU é de cerca de R$ 12.000. O
salário inicial de um engenheiro do Dnit (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes) é de R$ 4.270.
O discurso faz parte de uma campanha do governo nos bastidores para
redefinir a forma de atuação do Tribunal de Contas da União, tido como
principal agente de fiscalização do Executivo. No ano passado, o
tribunal fez uso de 124 medidas cautelares, por meio das quais
suspende licitações e bloqueia repasses para obras com irregularidades
graves. Por meio delas, o órgão calcula que evitou prejuízo de R$ 1,7
bilhão.
Lula culpou "a teoria do Estado mínimo, de que era preciso privatizar
tudo, de que a Petrobras e a Vale do Rio Doce não valiam nada" pelo
"desmonte" do Estado.
O presidente esteve em Itajaí (SC) para assinar a transformação da
Secretaria Especial da Pesca em ministério e para assinar a Lei da
Pesca.
Outra coisa que ele afirmou " Eu não sabia que as obras de recuperação
do Porto de Itajaí estavam paradas!!!!
Daí, eu fui prá casa... puto por ter esquecido a granada, embaixo do
travesseiro. kkkk
Ser goiano
Ser goiano é carregar uma tristeza telúrica num coração aberto de sorrisos. É ser dócil e falante, impetuoso e tímido. É dar uma galinha para não entrar na briga e um nelore para sair dela. É amar o passado, a história, as tradições, sem desprezar o moderno. É ter latifúndio e viver simplório, comer pequi, guariroba, galinhada e feijoada, e não estar nem aí para os pratos de fora.
Ser goiano é saber perder um pedaço de terras para Minas, mas não perder o direito de dizer também uai, este negócio, este trem, quando as palavras se atropelam no caminho da imaginação.
O goiano da gema vive na cidade com um carro-de-boi cantando na memória. Acredita na panela cheia, mesmo quando a refeição se resume em abobrinha e quiabo. Lê poemas de Cora Coralina e sente-se na eterna juventude.
Ser goiano é saber cantar música caipira e conversar com Beethoven, Chopin, Tchaikovsky e Carlos Gomes. É acreditar no sertão como um ser tão próximo, tão dentro da alma. É carregar um eterno monjolo no coração e ouvir um berrante tocando longe, bem perto do sentimento.
Ser goiano é possuir um roçado e sentir-se um plantador de soja, tal o amor à terra que lhe acaricia os pés. É dar tapinha nas costas do amigo, mesmo quando esse amigo já lhe passou uma rasteira.
O goiano de pé-rachado não despreza uma pamonhada e teima em dizer ei, trem bão, ao ver a felicidade passar na janela, e exclama viche, quando se assusta com a presença dela.
Ser goiano é botar os pés uma botina ringideira e dirigir tratores pelas ruas da cidade. É beber caipirinha no tira-gosto da tarde, com a cerveja na eterna saideira. É fabricar rapadura, Ter um passopreto nos olhos e um santo por devoção.
O goiano histórico sabe que o Araguaia não passa de um "corgo", tal a familiaridade com os rios. Vive em palacetes e se exila nos botecos da esquina. Chupa jabuticaba, come bolo de arroz e toma licor de jenipapo. É machista, mas deixa que a mulher tome conta da casa.
O bom goiano aceita a divisão do Estado, por entender que a alma goiana permanece eterna na saga do Tocantins.
Ser goiano é saber fundar cidades. É pisar no Universo sem tirar os pés deste chão parado. É cultivar a goianidade como herança maior. É ser justo, honesto, religioso e amante da liberdade.
Brasilia em terras goianas é gesto de doação, é patriotismo. Simboliza poder. Mas o goiano não sai por aí contando vantagem.
Ser goiano é olhar para a lua e sonhar, pensar que é queijo e continuar sonhando, pois entre o queijo e o beijo, a solução goiana é uma rima.
(José Mendonça Teles. Crônicas de Goiânia. Goiânia: Kelps, 1998)
sábado, 27 de junho de 2009
LULA RECLAMA DE MARCAÇÃO SERRADA !!!... IMAGINA SE DER ESPAÇO
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