
O produto auxilia no tratamento dos sintomas da dengue
As farmácias do Paraná deverão comercializar na próxima semana o Proden, remédio homeopático utilizado no combate aos sintomas da dengue. Segundo a assessoria de imprensa do Laboratório Homeopático Almeida Prado, que patenteou o medicamento no Estado, a Atalanta, de Maringá, e Santa Cruz distribuirão o medicamento para as farmácias. O Proden foi aprovado e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final do ano passado e pode ser vendido sem receita médica.
O produto auxilia no tratamento dos sintomas da dengue, como cansaço, desânimo, indisposição, dor de cabeça, dor muscular, náuseas, inapetência, febres e calafrios, dor abdominal e dor retro-ocular. ''A dengue atrapalha a vida da pessoa não só durante aqueles dias em que ela é acometida pela doença. Sintomas como dor muscular e prostração podem ser sentidos por meses. Nós procuramos lançar um produto para auxiliar a reduzir esses sintomas'', disse o farmacêutico homeopático Ezequiel Viriato, gerente industrial do Laboratório Almeida Prado.
Em alguns Estados o Proden já está sendo comercializado ao custo máximo de R$ 30,00 (há variação por conta do ICMS de cada Estado). O medicamento deve ser tomado segundo a posologia sugerida na bula: 1 comprimido, 3 vezes ao dia, 10 dias (1 caixa). Crianças de 3 a 12 anos devem tomar 1 comprimido (dissolvido em 1 copo d'agua) por dia, durante 30 dias (1 caixa).
Segundo o laboratório, o medicamento, desenvolvido pelo pesquisador da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (São Paulo) e médico homeopata Renan Marino, teve todos os ensaios de segurança (toxicologia pré-clínica) realizados no Laboratório de Pesquisa em Fármacos da Universidade Federal do Amapá, sob a coordenação do Professor Doutor José Carlos Tavares.
O Proden é feito a partir de três princípios ativos. Marino explica que a folha Eupatorium perfoliatum era usada por índios norte-americanos para tratar ''febre quebra-ossos' '. ''Essa febre nada mais era do que a dengue'', diz o pesquisador. O Crotalus horridus é o veneno da cascavel que, depois de diluído, passa a combater hemorragias. E o Phosphorus (fósforo branco) previne contra as inflamações do fígado. ''O fígado íntegro mantém a produção dos fatores coagulantes do sangue'', afirma Marino.
Em 2007, o composto homeopático foi ministrado aos moradores de São José do Rio Preto em gotas. Naquele ano, em uma epidemia da doença na cidade, cerca de 20 mil doses do medicamento foram disponibilizadas à população. Do levantamento concluído pelo pesquisador, 73,4% dos pacientes não apresentaram dengue. Dos pacientes que apresentaram a doença e tomaram o medicamento para tratar os sintomas, 92% tiveram alta em até duas semanas, que significa um curtíssimo período de convalescença.
A Anvisa concedeu o registro para o remédio ser utilizado para amenizar os sintomas da dengue. Mas Martino acredita que o composto também tem efeito profilático. ''Vamos estudar melhor a ação profilática. É preciso, no entanto, que a população lembre que o composto não é vacina e não deve deixar de combater o mosquito nem deixar de procurar o médico em caso de sentir os sintomas da dengue'', afirma o pesquisador. (Com Agência Estado
Fonte: Revista Vej
As farmácias do Paraná deverão comercializar na próxima semana o Proden, remédio homeopático utilizado no combate aos sintomas da dengue. Segundo a assessoria de imprensa do Laboratório Homeopático Almeida Prado, que patenteou o medicamento no Estado, a Atalanta, de Maringá, e Santa Cruz distribuirão o medicamento para as farmácias. O Proden foi aprovado e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final do ano passado e pode ser vendido sem receita médica.
O produto auxilia no tratamento dos sintomas da dengue, como cansaço, desânimo, indisposição, dor de cabeça, dor muscular, náuseas, inapetência, febres e calafrios, dor abdominal e dor retro-ocular. ''A dengue atrapalha a vida da pessoa não só durante aqueles dias em que ela é acometida pela doença. Sintomas como dor muscular e prostração podem ser sentidos por meses. Nós procuramos lançar um produto para auxiliar a reduzir esses sintomas'', disse o farmacêutico homeopático Ezequiel Viriato, gerente industrial do Laboratório Almeida Prado.
Em alguns Estados o Proden já está sendo comercializado ao custo máximo de R$ 30,00 (há variação por conta do ICMS de cada Estado). O medicamento deve ser tomado segundo a posologia sugerida na bula: 1 comprimido, 3 vezes ao dia, 10 dias (1 caixa). Crianças de 3 a 12 anos devem tomar 1 comprimido (dissolvido em 1 copo d'agua) por dia, durante 30 dias (1 caixa).
Segundo o laboratório, o medicamento, desenvolvido pelo pesquisador da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (São Paulo) e médico homeopata Renan Marino, teve todos os ensaios de segurança (toxicologia pré-clínica) realizados no Laboratório de Pesquisa em Fármacos da Universidade Federal do Amapá, sob a coordenação do Professor Doutor José Carlos Tavares.
O Proden é feito a partir de três princípios ativos. Marino explica que a folha Eupatorium perfoliatum era usada por índios norte-americanos para tratar ''febre quebra-ossos' '. ''Essa febre nada mais era do que a dengue'', diz o pesquisador. O Crotalus horridus é o veneno da cascavel que, depois de diluído, passa a combater hemorragias. E o Phosphorus (fósforo branco) previne contra as inflamações do fígado. ''O fígado íntegro mantém a produção dos fatores coagulantes do sangue'', afirma Marino.
Em 2007, o composto homeopático foi ministrado aos moradores de São José do Rio Preto em gotas. Naquele ano, em uma epidemia da doença na cidade, cerca de 20 mil doses do medicamento foram disponibilizadas à população. Do levantamento concluído pelo pesquisador, 73,4% dos pacientes não apresentaram dengue. Dos pacientes que apresentaram a doença e tomaram o medicamento para tratar os sintomas, 92% tiveram alta em até duas semanas, que significa um curtíssimo período de convalescença.
A Anvisa concedeu o registro para o remédio ser utilizado para amenizar os sintomas da dengue. Mas Martino acredita que o composto também tem efeito profilático. ''Vamos estudar melhor a ação profilática. É preciso, no entanto, que a população lembre que o composto não é vacina e não deve deixar de combater o mosquito nem deixar de procurar o médico em caso de sentir os sintomas da dengue'', afirma o pesquisador. (Com Agência Estado
Fonte: Revista Vej
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